QUEM SOMOS

CAVALEIROS - alusão aos Templários, às Cruzadas e à Távola Redonda. HERMON - o termo remete-nos ao Monte Hermon, em cujo topo se forma a neblina que se condensa em forma de garoa, o orvalho consagrado pelo Salmo 133. Essa precipitação "tolda parcialmente o sol escaldante do sul do Líbano, e umedece seu solo, transformando-o numa das regiões mais férteis e amenas do Oriente Médio."

Nós Cavaleiros do Hermon, na constante busca para tornar feliz a humanidade, sob a égide do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, nos reunimos às sextas-feiras a partir das 20h00 , na Avenida Pompéia, 1402 - Templo Ir.'. Willian Bucheb - São Paulo - SP.

quarta-feira, 25 de outubro de 2017

AMOR FRATERNAL, AMPARO E VERDADE



Escrito por: Kennyo Ismail

Você está vendo esses dois homens na foto? Essa foto foi tirada quando estavam em pré-operatório num hospital de Washington DC, alguns dias atrás. O barbudo, Richard, estava doando um rim para o careca, Christopher, que tem problema renal em estado terminal, já realizando três hemodiálises por semana. Eles não são parentes. Eles não são amigos de infância. Eles nem sequer se conheciam há poucos meses atrás. Christopher não está pagando pelo rim de Richard, que colocou sua saúde em risco, mesmo tendo duas filhas pequenas, para salvar a vida de um desconhecido. Sabe por que? Porque eles são irmãos. Sim. São irmãos maçons.
Há poucos meses, circulou em um blog maçônico norte-americano a notícia de que um irmão de Washington, de apenas 26 anos de idade, maçom dedicado à sua Loja, a “Colonial #1821”, da Grande Loja do Distrito de Columbia, estava na fila por um transplante de rim. Um irmão de 32 anos de idade, pai de família, que não conhecia Chris e nunca tinha ido a Washington, leu a notícia e fez contato, se voluntariando a fazer os exames de compatibilidade. Era Richard, Segundo Diácono da Loja “Golden Spike #6”, da Grande Loja de Utah. Após a confirmação dos exames, no último dia 09 de outubro as cirurgias ocorreram com sucesso.
Quando questionado sobre a razão de estar doando um rim para um desconhecido, Richard disse que, ao ler a notícia, de um irmão tão jovem necessitando de ajuda e solidariedade, apenas cumpriu com seu juramento. Assim, a tríade do lema maçônico original foi ilustrada, de forma sublime, na ação desse irmão, pois o amparo dado foi um verdadeiro ato de amor fraternal.
E você aí com preguiça até de ir pra reunião, né? A quantidade de graus que você tem é equivalente à quantidade de juramentos que você prestou. Mas se cumprir com maestria apenas o do grau de Aprendiz, já estará fazendo a diferença e colaborando para uma sociedade melhor. Não deixe que nossas cerimônias sejam apenas fórmulas vazias. Leve-as em sua mente e coração, usando-as para esquadrar suas ações.
Obrigado, irmão Richard. Você, com certeza, salvou bem mais do que a vida de um irmão. Seu nobre ato nos recorda da importância de nossa Fraternidade, pois para socorrer um necessitado não precisa ser maçom… mas para ser maçom precisa-se socorrer os necessitados. Em outras palavras, o que para os outros é uma opção, para o maçom é uma obrigação.


quinta-feira, 5 de outubro de 2017

ENTENDENDO O HINO DA MAÇONARIA


Escrito por

Da luz que de si difunde
Sagrada Filosofia
Surgiu no mundo assombrado
A pura Maçonaria

A Idade Média é considerada a “idade das trevas”, os “mil anos de escuridão”, pois a Igreja Católica impedia a evolução da ciência e controlava a educação, promovendo a submissão da razão em nome da fé. Após o fim da Idade Média, tem-se a Idade Moderna, na qual surgiram o Iluminismo e a Maçonaria. A Maçonaria é considerada, junto de outras instituições, a responsável pela difusão do ideal de livre busca da verdade.

Maçons, alerta!  
]
Tendes firmeza  ]     Refrão
Vingais direitos  ]
Da natureza       ]

Os “direitos da natureza” são os direitos naturais, defendidos pelos jusnaturalistas. Trata-se dos direitos considerados próprios do ser humano, independente de época e lugar. Entre esses direitos, destaca-se os direitos a vida, a liberdade, a resistência à opressão, e a busca da felicidade. Esses direitos foram, em outras épocas, tomados do homem através da tirania e do fanatismo. E cada maçom deve defendê-los.

Da razão parto sublime
Sacros cultos merecia
Altos heróis adoraram
A pura Maçonaria

A alegoria da caverna, de Platão, mostra o homem cego e acorrentado pelas amarras da ignorância, e ensina que a descoberta do mundo deve se dar de forma gradativa. O homem ao sair da caverna sofre como um recém-nascido quando do parto, mas ambos ganham um mundo novo. Após os anos de “mundo assombrado”, a humanidade assiste o nascimento da Maçonaria, uma Ordem cujos ritos cultuam a razão, retirando homens da caverna da ignorância e dando-lhes a luz de uma nova vida. Talvez por isso da Maçonaria ser berço de tantos heróis e libertadores.

(Refrão)
Da razão suntuoso Templo
Um grande Rei erigia
Foi então instituída
A pura Maçonaria

O grande Rei erigindo um suntuoso Templo da razão é o Rei Salomão, tido como possuidor de toda a sabedoria. E é da construção de seu templo que alegoricamente foi instituída a Maçonaria, visto ter na lenda dessa construção o terreno fértil para a transmissão de muitos de seus ensinamentos.  

 (Refrão)
Nobres inventos não morrem
Vencem do tempo a porfia
Há de séculos afrontar
A pura Maçonaria

“Porfia” significa “disputa”. Apenas as ideias nobres vencem a disputa contra o tempo. A Maçonaria, por sua nobreza de ideais, tem sobrevivido ao passar dos séculos, ao contrário de muitas outras instituições que sucumbiram diante do tempo, sempre implacável.

 (Refrão)
Humanos sacros direitos
Que calcara a tirania
Vai ufana restaurando
A pura Maçonaria

“Calcar” significa “pisotear”, “esmagar”, enquanto que “ufana” significa “orgulhosa”, “triunfante”. Em outras palavras, a estrofe diz que: a pura Maçonaria vai triunfante restaurando os sagrados direitos humanos que foram pisoteados pela tirania.

(Refrão)
Da luz depósito augusto
Recatando a hipocrisia
Guarda em si com o zelo santo
A pura Maçonaria
A Maçonaria guarda em si, com o devido cuidado, a luz da razão. Em seu interior, a hipocrisia vai sendo “recatada” (envergonhada), enquanto que a verdade é exaltada. A razão, duas vezes citada no hino, está diretamente ligada à verdade, esta o oposto da hipocrisia, pois não existe razão sem verdade, assim como a verdade só é encontrada com a razão

(Refrão)
Cautelosa esconde e nega
À profana gente ímpia
Seus Mistérios majestosos
A pura Maçonaria

A Maçonaria mantém seu caráter sigiloso e grupo seleto em proteção de seus augustos mistérios, para que aquelas pessoas ofensivas ao que é digno não possam alcançá-los.

(Refrão)
Do mundo o Grande Arquiteto
Que o mesmo mundo alumia
Propício, protege e ampara
A pura Maçonaria

E por fim, a Maçonaria é posta como instituição sagrada, da qual o próprio Grande Arquiteto do Universo é favorável, e por isso a protege.

(Refrão)

COMENTÁRIOS FINAIS:
Questão interessante sobre esse Hino, que recebeu o nome genérico de “Hino da Maçonaria” por não ter sido originalmente nomeado, é quanto a sua autoria. Várias fontes maçônicas o colocam como sendo letra e música de D. Pedro I. Não há documento algum que corrobore com essa teoria. Outras tantas fontes, inclusive o GOB, apontam o autor como sendo Otaviano Bastos, o que é impossível. O próprio Otaviano escreveu em sua obra “Pequena Enciclopédia Maçônica” que a música é de D. Pedro I, mas a letra é de autor desconhecido.
Há ainda outra questão relacionada ao hino e que merece atenção. Alguns escritores que se propuseram a interpretar o hino, ao se depararem com o termo “recatando a hipocrisia”, não compreendendo seu real significado, cometeram o gravíssimo erro de modificar a letra do hino para “recatada da hipocrisia”, de forma que o hino pudesse se encaixar devidamente aos seus entendimentos, em vez do contrário. Ora, imagine modificar a letra de um hino musicado por D. Pedro I, cujo valor histórico e maçônico é incalculável, para se alcançar a interpretação desejada… é o que podemos chamar de “estupro da história”.

CONSULTAS:
GUIMARÃES, José Maurício: Dissecando o Hino da Maçonaria. Portal “Formadores de Opinião” e Portal “Samaúma”.
RIBEIRO, João Guilherme da C.: O Livro dos Dias 2012. 16a Edição. Infinity.
RUP, Rodolfo: O Hino Maçônico Brasileiro. Portal Maçônico “Samaúma”.
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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

POR QUE NÃO TENHO VONTADE DE IR À LOJA

POR QUE NÃO TENHO VONTADE DE IR À LOJA


Por: Ir\ EUCLIDES CACHIOLI DE LIMA
M\I\ -  ARLS Cavaleiros do Hermon 335
Del\7º Dist\– 7ª Região

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O peregrino em busca do conhecimento dispensa a viagem geográfica, aquela que se realiza no espaço físico deste pequeno planeta no qual habitamos.
A sua viagem é maior, e ela tem início no mais recôndito e obscuro grotão de nossa mente.
E prossegue pelos caminhos insondáveis da alma, alcança as grandes rotas do espírito e se finaliza no templo do coração.
A venda colocada em vossos olhos, vos fez refletir sobre as trevas, sobre quão profunda é a escuridão do espírito.
E a luz que vos foi dada, mostrou-vos o deslumbramento da nossa filosofia Maçônica.
Conhecedores agora do abismo existente entre a luz e as trevas, sobre isso agora deveis meditar.
O ensinamento aqui é simbólico, mas a conclusão deve ser prática.

Venerável Mestre Dr. José Jander Fernandes Costa – Discurso de Iniciação.

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Há algum tempo se é questionado nas reuniões semanais de muitas Lojas o motivo da ausência, da baixa frequência dos irmãos do quadro, rapidamente inúmeras respostas aparecem quase todas convergindo para a questão da monotonia das sessões, no entanto lembro-me que escrevi uma peça de arquitetura intitulada “A Falta de Compreensão e a Mácula ao Ideal de Fraternidade”[1], na qual encerro lançando no último parágrafo o seguinte, antes de questionarmos a Ordem e seus puros métodos de ensinamento, devemos aprender a nos respeitarmos, ensinarmos aos aprendizes mais valores e moral maçônica, ao invés de tentarmos passar teorias que sabemos de ouvirmos falar, contaminando assim a pureza de nossas instruções. Para que no futuro não digamos que não valeu a pena e que nada tem a se aprender. Eis que surgem novos questionamentos, como por exemplo, como poderá um mestre ensinar um Aprendiz ou Companheiro se ele mesmo não sabe a razão de fazer o que faz? Se ele mesmo não adquiriu o mínimo de conhecimento sobre a doutrina Maçônica, não por sua culpa e sim devido a um sistema falho decorrente do momento imediatista que se encontra a sociedade como um todo, não conseguindo, portanto multiplicar de madeira adequada os ensinamentos outrora recebidos. Diante de tal dilema inicia-se a reflexão de como agir e assim reverter ou amenizar situações que possam trazer prejuízo para as atividades da ordem.
Estudando a obra PORQUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS[2], aflições vitais sobre trabalho, carreira e realizações, de Mário Sérgio Cortella, voltado para a vida profissional, vislumbrei uma possível aplicação prática para entender, ou fomentar a discussão sobre a necessidade de incentivar maçons a serem mais atuantes nas atividades em Loja, sem no entanto permitir a ação de um daninho espirito inovador, perigoso aos pilares da pura maçonaria.
A tônica, porque fazemos o que fazemos, transmuta para, por que não tenho vontade de ir à Loja, e assim tentar fomentar a discussão filosófica sobre uma questão que pode afligir algumas oficinas.

Por que não tenho vontade de ir à Loja

a)        Sinal evidente de cansaço: decorrente das atividades exercidas no mundo profano, inúmeros compromissos e atividades que ao final do dia resultam na fadiga do indivíduo;
b)       Não enxergar mais a razão de estar em Loja; evidente sinal de estresse, decorrente do excesso de compromissos e do imediatismo cobrador de resultados, o que por si só fere os princípios dos ensinamentos maçônicos em especial o da Tolerância. 

É necessário ainda evitar levar uma vida banal, onde o agir se dá de modo automático, robotizado. Temos de ter a consciência do motivo de estarmos ali, entender a filosofia por trás da Ritualística.
Como disse o Barão de Itararé[3]: A única coisa que você leva da vida é a vida que você leva”. Neste sentido, deve o agente questionar sobre qual o propósito ele deve colocar diante de si mesmo, pois infelizmente muitos iniciados desejam encontrar na instituição algo que ultrapasse o conhecimento filosófico e moldador (aperfeiçoamento) do caráter.
É na verdade a ação alienada do iniciado, dentro de um conceito estipulado por Hegel, em uma interpretação de Cortella, tudo aquilo que eu produzo, mas não compreendo a razão[4], um bom exemplo, o maçom, independente de seu grau, receba as devidas instruções, elabore seus trabalhos entretanto o faz de modo automatizado, sem entender o porquê faz; isto é, os trabalhos e instruções, são ferramentas de um sistema que faz a atividade em Loja acontecer, sendo incapaz no entanto de decidir o destino da própria ação.
Esse trabalho constante, repetitivo, autômato[5], sem o entendimento filosófico do sistema empregado, ainda citando Hegel, alienado, acarretará em desconforto no iniciado, que por vezes não possui o suporte de seus mestres, ocasionando em consequências funestas para a Ordem como um todo.
Uma boa ferramenta, dentro de um conceito simbólico, para o trabalho é o sextante[6], que nos permite fracionar e assim medir, ou gradar nossas ações, adquirindo um conhecimento mais lento, porém mais profundo daquilo que fazemos. Ou seja, como nos ensina Cortella reconhecimento é uma questão-chave nessa buscapor sentido. Eu preciso reconhecer nas atividades que exerço, usando um termo de Hegel, isto é, devo objetivas a minha subjetividade. Devo fazer uso da Régua de 24 polegadas, para medir meu tempo e assim, sendo minha vida subjetiva um grande mapa para uma viajem, portanto não afastando-me um pouco da figura do construtor, utilizarei do sextante, fracionando esse mapa e assim esmiuçar cada trecho dessa viajem chamada de lapidação da pedra bruta, de modo a melhor aproveitar minha capacidade e assim não ser só mais um autômato.
O trabalho repetitivo em nossos rituais não nos torna ou nos obriga a sermos autômatos, ao contrário, força-nos à busca pelo entendimento e aplicação do absorvido em nossas práticas diárias. O filme de Charles Chaplin TEMPOS MODERNOS, ensina exatamente esse aspecto; Chaplin está em uma linha de produção e acaba por ser enveredar por entre as engrenagens da máquina. Ocorre que, ele não é esmagado pelas engrenagens, ao contrário, se contorce e passa livremente concluindo seu ofício; a máquina aqui é o trabalho, em qualquer área; as engrenagens são a rotina que sempre estão ali, ajudam a desenvolver o produto; sobre outro prisma, isso bem diverso do exposto na visão de Cortella, comparo a máquina com a Maçonaria Universal, as engrenagens são os diversos Ritos e Graus, Chaplin é o Aprendiz, Companheiro ou Mestre, que se instrui, suas ferramentas são os instrumentos de trabalho e pesquisa. Ele não é um autômato, pois passa, se envereda pela Máquina, a Maçonaria Universal, desliza entre suas engrenagens, seus diversos Ritos, porém não se deixa esmagar, como um homem livre e de bons costumes percorre e conclui sua missão, o trabalho sai a contento.
Ainda na análise da obra de Charlie Chaplin, mesmo em um momento crítico, quando a esteira da linha de produção para, ele continua a produzir, nesse momento mais similar a um autômato, porém como dito, não se deixa vencer pelo sistema, se esforça, contorce-se entre as engrenagens para superar os revezes e concluir a obra. Claro que tal alegoria pode e deve ser vista sob óticas diversas.

Porque devemos manter a tradição

É incontestável que a modernidade, o avanço tecnológico, é algo sem volta e como não poderia deixar de ser, atinge a nós maçons. Mas até que ponto as inovações tecnológicas irão afetar a vida em Loja sem estar desrespeitando ao 2º LandMark? Não sabemos, no entanto devemos ter a consciência de que a pureza da transmissão do conhecimento não pode ser manchada pelo daninho espírito inovador.
Muitos ainda, talvez por não terem compreendido a essência, tecem comentários infelizes sobre a prática ritualística, em especial no R.˙.E.˙.A.˙.A.˙., alegando ser demasiadamente repetitivo, enfadonho, confundindo com monotonia. Então, devem os mais experimentados intervirem, pois rotina é diferente de monotonia.
Segundo Cortella, a rotina é libertadora, pois permite organizar uma atividade, e assim utilizar de modo inteligente o tempo. Mas uma vez, é fazer o uso da alegoria trazida na Régua de 24 Polegadas, ou quando da utilização da palavra, aproveitar para treinar a síntese, expressarmos as opiniões no tempo regulamentar de nossos rituais, sendo claro, preciso e conciso. Tal prática nos ajudará sem dúvidas na resolução rápida dos conflitos diários, nas tomadas de decisões; compreender e praticar isso fará do homem maçom se tornar o que deve ser, um destaque positivo na sociedade que integra, pela objetividade e capacidade de se ver como um solucionador de problemas em sua vida profana, sem dúvida entender essa dinâmica fará valer a máxima  tempo é dinheiro. Imaginem, em uma reunião de negócios, você poder demonstrar em curto espaço de tempo seu produto ao cliente e este diante da clareza e objetividade se convencer e fechar o negócio.
E assim, a pedra bruta e disforme, irá, sob o golpe do maço e do cinzel, ganhar formas esplendorosas.
Para os irmãos que integram a carreira das armas, é o exato instante,  as frações de segundos, onde decide sobre atirar ou não em um agressor. De modo a avaliar se sua ação acarretará, ou não, em consequências nefastas à sociedade e a ele mesmo.
Conclui-se, portanto, que a rotina não é monotonia, aos ser laçado pela monotonia você será desviado de seu foco. Desse modo entende-se que a monotonia é o principal adversário da motivação.

Do Reconhecimento

Para falarmos sobre o reconhecimento devemos continuar estudando a motivação, ou melhor, seu inverso, a desmotivação.
Entenda por desmotivação a perda de um potencial para realizar algo, por acreditar ser indiferente fazer ou não fazer algo. A pessoa ao se encontrar nesse estágio necessita de uma injeção motivadora, principalmente se essa pessoa sempre foi proativa, colaboradora, cumpridora de seus deveres, necessita de urgente reconhecimento pelos bons serviços prestados.
Afinal, é de extrema satisfação receber reconhecimento, seja ele qual for, pois a distinção, ainda que singela, materializa a gratidão do grupo social a qual se insere o homenageado em relação àqueles que o aplaudem.
Organizações que valorizam seu material humano usam de maneira habitual atos de reconhecimento público. Nesta seara as instituições militares se sobressaem, basta observarmos as diversas solenidades de outorga de condecorações. Mas atento que, a falta de reconhecimento é um mal, porém seu excesso poderá também agir de modo a corromper aquele que recebe as salvas.

Conclusão

O Universo Maçônico é recheado de meandros, seja pela vasta simbologia, seja pela variedade de Ritos existentes. No entanto, o objetivo da Maçonaria Universal é uno trabalhar o homem, torna-lo útil à sociedade a qual se insere, sem necessariamente aparecer, sendo seu maior reconhecimento a certeza de que durante a sua existência buscou fazer feliz a humanidade. Um ideal aparentemente utópico, mas para o homem maçom é um objetivo, pois o homem maçom deve amar o desafio.
Atinente ao lapidar da pedra bruta, os mestres devem reconhecer de modo a incentivar, não deve o mestre se melindrar em dar bons conceitos, mas quando fazer, questionar aos aprendizes, ou companheiros, se estes são capazes de serem ainda melhores. Não permitindo que caiam na zona de conforto, ao contrário devem sempre instigar os obreiros mais novos, principalmente os neófitos, para que essses façam o melhor a cada vez que forem submetidos a uma prova.
Estudo, dedicação, motivação e reconhecimento, máximas guiadoras da vida em Loja, mantenedoras da chama da Pura Maçonaria, assim responderemos para os que não sabem o que fazemos, o real motivo deles não terem vontade de estar em Loja, ou seja, o motivo de não terem compreendido a essência maçônica. Apenas adentraram na Maçonaria, sem permitir que a Maçonaria entrasse no coração e na mente de cada um.


BIBLIOGRAFIA

·         Ritual do Aprendiz Maçom GLESP-2006
·         CORTELLA, Mário Sérgio. PORQUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS? Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização. Editora Planeta do Brasil Ltda. . 19ª Edição. São Paulo, 2017.
·         CACHIOLI, Euclides. Revista A VERDADE nº 519, Março/Abril de 2017 – Vide ainda Errata constante no Índice, fl. 01, Revista A VERDADE nº 520, Maio/Junho de 2017, sobre correção de autoria

                                
                                             


Or\De  São Paulo, 25 de março de 2017 ( E\V\)




[1] Revista A VERDADE nº 519, Março/Abril de 2017 – Vide ainda Errata constante no Índice, fl. 01, Revista A VERDADE nº 520, Maio/Junho de 2017, sobre correção de autoria.
[2] CORTELLA, Mário Sérgio. PORQUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS? Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização. 19ª Edição, Editora Planeta do Brasil Ltda. São Paulo, 2017.

[3] Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly - também conhecido por Apporelly e pelo falso título de nobreza de Barão de Itararé (Rio Grande, 29 de janeiro de 1895  Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1971), foi um jornalista, escritor e pioneiro no humorismo político brasileiro. Opositor de Vargas e membro do ainda Clandestino Partido Comunista Brasileiro.
[4] CORTELLA, Mário Sérgio. PORQUE FAZEMOS O QUE FAZEMOS? Aflições vitais sobre trabalho, carreira e realização. Pg. 13 - 19ª Edição, Editora Planeta do Brasil Ltda. São Paulo, 2017.
[5]AUTÔMATO:Pessoa inconsciente, cujos .atos obedecem à vontade alheia ou não são precedidos de reflexão. Em: Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt [consultado em 25-03-2017].
[6] SEXTANTE: instrumento óptico de reflexão, cujo limbo graduado ocupa a sexta parte do círculo (60 graus) e que permite medir, a bordo de um navio ou de uma aeronave, a altura dos astros e suas distâncias angulares, não obstante a instabilidade do observador.

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

O HOMEM, O MAÇOM E A MAÇONARIA

Imagem: focoartereal.blogspot.com
Por Hércule Spoladore

O Homem é um ser complexo, estranho e imperfeito. Às vezes se julga senhor do mundo e às vezes em depressão, ou quando algo em sua vida não está bem se sente muito pequeno inútil e destruído. Em seus momentos de fantasia, aspira ser Deus, sendo que jamais poderá vir a sê-lo.
Quer ser imortal, pois não admite a morte, mas nunca se lembra que se perpetua através de seus genes em seus descendentes.
É um ser gregário, aliás, condição vital para sobreviver. Desde os tempos das cavernas ele aprendeu a viver em grupo.
É curioso. Pergunta muito, muito embora não tenha respostas para causas maiores de sua existência. Isto lhe traz um conflito existencial muito grande. Quer conhecer a todo custo o que se passou com as civilizações anteriores e quer entrar em contato com seres inteligentes do Universo.
Explora o Cosmo como um todo e em particularidades, explora a própria Terra, em busca de suas raízes, suas origens, sem tê-las conseguido até a presente data.
Desconhece a razão da vida e da morte, e temeroso diante das forças telúricas e universais passou a respeitar venerar e até idolatrar o criador invisível de tudo. Ai reside o princípio religioso da maioria dos Homens, mais pelo temor da grandiosidade que o cerca, que pela sua inteligência, a qual é limitada.
É um ser vicissitudinário. Em sua mente existem milhões de fantasmas de idéias, de sonhos, de tal forma que ele muda sempre, para uma evolução maior ou menor, mas amanhã nunca será o mesmo de hoje. Nunca será o mesmo em todas as épocas de sua vida, embora mantenha suas características de personalidade.
Nos últimos séculos e especialmente no último, sofreu todas as influências possíveis e imagináveis quer pela evolução do próprio pensamento humano quer pelos verdadeiros saltos científicos dados pelas invenções e pelas tecnologias modernas. O meio intelectual e moral foi mergulhado e envolvido por estas descobertas. No último século o desenvolvimento científico da Humanidade foi maior que em toda a história da atual civilização e civilizações anteriores.
As descobertas científicas aconteceram e acontecem sem qualquer antevisão do futuro.
As suas consequências não previsíveis dão forma para a nossa atual civilização. Quer dizer, não há uma programação objetiva e direta direcionada a um ponto futuro para conduzir a Humanidade. A ciência empurra o homem. Às vezes ele não sabe aonde irá parar. Os cientistas não sabem para onde estão indo e nem aonde querem chegar. São guiados por suas descobertas, às vezes imprevistas e, grande parte por acaso. Cada um destes cientistas representa o seu próprio pensamento estabelece suas próprias diretrizes para si e para a sociedade.
Por analogia, o mesmo caso acontece com a Internet. Não sabemos o que irá acontecer. Teremos que “pagar” para ver.
O Homem estuda desesperadamente as leis da natureza, estas, deveriam só ter valor quando chegassem até ele diretamente, não filtradas pelo véu intelectual repleto de costumes incorretos e tendenciosos, chegando assim a sua mente sem preconceitos, consumismos, conformismos e distorções. Aí ocorrem os sofismas, especialmente dirigidos por interesses financeiros manipulados por grupos multinacionais.
O comportamento humano em função destes fatores muda verticalmente de tempos em tempos, ao sabor de uma mídia controlada por estes grupos, que explora as invenções da maneira que mais lucro lhes dá, dando uma direção equivocada à Humanidade em muitos setores. E esta praga ataca o Homem na política, na religião, no comércio e em todos os segmentos da vida, e ainda no que é mais complexo, no seu relacionamento.
O Homem é um ser emocional, agressivo, intuitivo e faz pouco uso da razão para resolver seus problemas. Age mais pela emoção.
Konrad Lorenz, prêmio Nobel de 1973, zoologista austríaco admite que a agressividade do Homem seja uma herança genética de seu passado animal e que o Homem não seria fruto do meio em que vive. As guerras para ele serão inevitáveis por maiores que sejam as conquistas sociais e científicas da Humanidade. Apesar de ter sido combatido pela maioria dos psicólogos do mundo inteiro, ele parece ter razão. As guerras continuam existindo e a forma de destruição do próprio Homem cada vez mais sofisticada. A invenção mais moderna de autodestruição chama-se terrorismo.
Os Homens para se organizarem criaram regras disciplinares e entre elas a Ética e a Moral, que tanto se escreve a respeito e há autores que as consideram a mesma coisa.
Anato Le France em seu livro “Os deuses têm sede”, cita que o que chamamos de Moral não passa “de um empreendimento desesperado de nossos semelhantes contra a ordem universal, que é a luta, a carnificina e jogo cego dos contrários”.
“A Moral varia na cronicidade das épocas, pois o que serviu para nossos pais, não serve para nossos filhos” (Mazie Ebner Eschenbach).
A Moral seria, pois, para entendermos melhor, o estudo dos costumes da época e a Ética, a ciência que regula as regras pertinentes.
Os Homens ditos civilizados costumam afirmar que a Ética é um princípio sem fim.
Mas o mesmo Homem que é um ser competitivo, agressivo, emocional e que seria capaz de destruir a si e ao mundo em determinadas situações, ele também é em outros momentos bom, caridoso, compreensivo, leal, capaz de gestos de desprendimento em favor de seus semelhantes.
Dentro desta dualidade se procura ainda que de forma muito superficial, traçar uma pálida silhueta do Homem, já que é impossível descrevê-lo profundamente como um todo.
Todo Maçom é um Homem, pelo menos no sentido genérico e, como tal não escapa as especificações boas ou más citadas na descrição deste perfil traçado.
A Maçonaria traz a esperança de mudar os Iniciados para melhor. Isto até chega acontecer verdadeiramente para poucos, e estes entenderão que a Ordem é antes de tudo uma tentativa de levar os adeptos ao seu autoconhecimento e ao estudo das causas maiores da vida e que também sua função no mundo atual será político-social. Entenderão que a Maçonaria é para eles uma forma de evolução ética, moral e espiritual.
Outro grupo de Maçons vive nesta ilusão, mas não vai de encontro a ela. É medíocre e conformado, aceita tudo, mas sabe muito bem a diferença. Apenas por uma questão de não duvidar, aceitar as coisas erradas passivamente, e por preguiça mental letárgica não luta e espera que as coisas aconteçam. Porem, a maior parte dos Maçons jamais entenderá o desiderato verdadeiro da Ordem. Jamais entenderá esta meta, mas acreditará equivocadamente de que a está conseguindo.
A maioria dos Maçons não lê, não estudam, criticam os que querem produzir algo de bom, querem saber quem será o próximo venerável, e querem que a sessão termine logo, para “demolirem os materiais” e sorverem o precioso líquido que traz eflúvios etílicos, das “pólvoras amarela e vermelha”, nos “fundões” das lojas, onde excelentes Irmãos cozinheiros preparam iguarias divinas. Até nem podemos condená-los, já que são Homens e como tal não são perfeitos.
Os Maçons de um modo geral trazem para dentro das Lojas, todas as transformações e influências que existem no mundo profano, e sem se aperceberem tentam impor suas verdades como se fossem as verdades ditadas pela Ordem.
Está havendo um grande equívoco na Maçonaria atual, pois esta, tem em seus princípios valores antigos tradicionais aparentemente conservados através dos rituais, costumes escritos, constituições etc., que muitos Maçons têm a pretensão de está-los seguindo, sem que isto seja verdade.
O que acontece em realidade é que a maioria destes valores acaba sendo letras mortas, pois o Maçom na sua condição de Homem que recebe todas as influências citadas do mundo profano, especialmente no terreno das comunicações, informações e do moderno relacionamento humano, traz para o seio da Maçonaria, tudo o que ele está sofrendo e se envolvendo fora das lojas, tais como a competitividade desleal, o consumismo exagerado, a agressividade incontida, a ganância pelo poder, a vaidade autoidólatras, enfim uma série de situações que ele mais cedo ou mais tarde, quando fizer uma análise de consciência, se o fizer, pois a maioria nem isso faz, ele verá que não foi bem isso que ele pretendia da Ordem. Então em a desilusão total, uma das causas de esvaziamento das nossas lojas.
Fala-se em tradição na Maçonaria, mas em realidade esta foi se distorcendo aos poucos, pois os tempos são outros e tudo muda, e as mudanças ocorrem sem se apercebê-las, pois muito embora aparentemente ligado ao passado, o Maçom vive o tumultuado mundo presente.
A Maçonaria a exemplo da nossa civilização atual foi, organizada sem o conhecimento da verdadeira natureza do Maçom. Embora feita só para Maçons não esteja ajustada ao real espaço que ela deveria ocupar.
O modernismo, como não podia deixar de ser também chegou à Ordem. Hoje, em muitas lojas não se usam mais as velas e sim lâmpadas elétricas. Os rituais foram acrescidos de práticas que não existiam na Maçonaria primitiva. Os templos se tornaram suntuosos, e, ricas colunas os adornam. Acabou-se a simplicidade de outrora. Apareceram cerimônias enxertadas, inventadas, rebuscadas.
Constroem templos para todos os lados. Um templo às vezes fica ocioso por vários dias da semana, onde poderia ter uma loja funcionando a cada dia e os demais templos construídos com muito sacrifício de alguns, poderiam ser uma escola, um lar de velhinhos, ou qualquer outra modalidade de prestação de serviços enfim, uma obra que depois de construída seria doada a sociedade.
As pendengas políticas entre os lideres da Ordem, chegam a tal rivalidade que com freqüência são levadas às barras dos tribunais na Justiça comum.
A ganância pelo poder é um fenômeno bastante freqüente na mente de alguns Maçons. Um simples cargo de venerável, às vezes é disputado de forma bastante ignóbil, não maçônica, pelos oponentes. Imaginem então, o que ocorre quando de trata de eleição para o cargo de Grão-Mestre.
Não se concebe e não se justifica que este poder temporal maçônico que em realidade não significa coisa alguma em matéria do Conhecimento que a Ordem pode proporcionar, cause tanta cobiça, tantas situações anti-maçônicas, as quais observamos com freqüência, sendo que a maioria dos Maçons fingem que não as estão vendo.
Sábio foi um juiz profano que não acatou uma ação de um líder maçônico contra outro, alegando que os problemas de Maçons fossem resolvidos dentro da própria Maçonaria já que a Justiça tinha coisas mais importantes a tratar. A Maçonaria foi exposta nesta situação, ao ridículo.
Como é triste, como é doloroso, como doe no fundo da alma quando um Irmão torna-se falso, difama, conspira e tenta destruir outro. Às vezes seu próprio Padrinho é o atingido ou um Irmão que tanto lhe queria. E isto sempre ocorre não pela Dialética que é adotada pela Maçonaria que é a arte de poder se expressar e alguém contrariar ou contraditar uma opinião para se chegar a uma verdade, mas tão somente por inveja doentia ou vaidade.
Porém, existe o reverso desta análise. Não podemos afirmar que o Maçom como o Homem em si seja totalmente mau. Ele é dual. Foi criado assim. Ele tem o seu lado mau, mas luta desesperadamente para ser bom, sendo que maioria das vezes não consegue. É a eterna luta do Homem. O ofendido altruísta costuma usar a qualidade cristã do perdão e ai volta a abraçar o Irmão que lhe ofendeu. E tudo acabam em fraternidade, às vezes sincera e às vezes falsa. “A mão que afaga é a mesma que apedreja”. (Augusto dos Anjos)
Não podemos negar que nos causa tanta alegria, quando ficamos conhecendo um Irmão que nos é identificado como tal, onde quer que se esteja. Especialmente longe da cidade onde moramos. E comum este Irmão abrir seu coração, sua residência sua loja. Isto é realmente lindo na Ordem. É uma satisfação muito grande e uma realidade inconteste.
Outra situação boa que costuma acontecer na Ordem é a hospitalidade fraterna com que somos recebidos em outras lojas não importando a Obediência. Esta situação acontece nas lojas-base, não havendo mais atualmente a discriminação que havia outrora determinada pelos líderes das ditas Obediências. Foi um avanço social dentro da própria Ordem muito importante. Já não existem mais “primos”, agora somos irmãos de verdade, salvo algumas raras exceções.
O dualismo no Maçom continuará, ele é genético, mas a Maçonaria espera que seus adeptos desenvolvam somente o lado bom. Sua doutrina é toda voltada para esse fim. Então, não culpemos a Ordem, por distorções ou digressões, estas são inerentes ao Maçom, ao Homem imperfeito.
Entretanto, a Ordem deveria mudar o esquema de suas sessões imediatamente. Gastamos ¾ de uma sessão com problemas administrativos.
Aí está o grande mal. É aí que reside a nossa grande falha. Se houvesse uma sessão administrativa mensal, onde uma diretoria capaz resolvesse todos os problemas rotineiros, e as demais sessões fossem abertas e fechadas ritualisticamente, mas sua seqüência fosse tão somente de trabalhos apresentados, debates, instruções, doutrinação, têm certeza de que mesmo aqueles Maçons que não lêem, não estudam, aprenderiam muito e tomariam gosto pela leitura, pois seriam despertos de um sono que talvez a própria maneira atual de ser da Ordem seja responsável.
Ainda no quesito “Diretoria ou Comissão”, vivenciamos constantemente perda de um precioso tempo debatendo metodologias sobre eventos, campanhas, e outros assuntos pertinentes as atividades da Loja no mundo profano, ora, porque não constituir várias “Comissões ou Diretorias”, para que as mesmas tenham autonomias na organização, promoção e decisões sobre o assunto na qual a ou as mesmas está (ao) imbuída (as)? Assim, com certeza desafogaria a sobrecarga sobre a administração da Loja, a qual poderia focar mais seu tempo nos trabalhos ritualísticos com os IIr.:, delegando a eles independentemente de Grau a responsabilidade do mesmo pesquisar, elaborar e apresentar em loja trabalhos referentes assuntos maçônicos, de forma que, o mesmo estaria enriquecendo seu conhecimento, assim teríamos uma dinâmica mais atraente, desnecessária a participação constante de “Profanos” realizando palestras em loja, o que já é percebido o descontentamento da maioria.
Temos acreditar no Homem, no Maçom, mesmo ele não sendo um ser perfeito. Ele desde que devidamente preparado poderá ainda a vir a ser o esteio da Humanidade. Estamos no momento mal doutrinado.
Temos que nos rever e modernizar, o futuro já é hoje. Vivemos num mundo de informações. Estas não podem ser sonegadas ou deixar de serem assimiladas. Já estamos ficando para trás em muitos segmentos da sociedade. Não aguentaremos por muito tempo o modelo anacrônico que estamos seguindo se não nos atualizarmos. Isto qualquer Maçom poderá deduzir, se refletir um pouco sobre a Ordem.
Acreditamos que a Maçonaria redespertará, e que num futuro bem mais próximo do que imaginamos tudo mudará para melhor. Porque, apesar de todas as influências negativas ou não ela conservou sua essência iniciática. E este fator manterá sua unidade simbólica e espiritual perene.