QUEM SOMOS

CAVALEIROS - alusão aos Templários, às Cruzadas e à Távola Redonda. HERMON - o termo remete-nos ao Monte Hermon, em cujo topo se forma a neblina que se condensa em forma de garoa, o orvalho consagrado pelo Salmo 133. Essa precipitação "tolda parcialmente o sol escaldante do sul do Líbano, e umedece seu solo, transformando-o numa das regiões mais férteis e amenas do Oriente Médio."

Nós Cavaleiros do Hermon, na constante busca para tornar feliz a humanidade, sob a égide do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, nos reunimos às sextas-feiras a partir das 20h00 , na Avenida Pompéia, 1402 - Templo Ir.'. Willian Bucheb - São Paulo - SP.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

DESCALÇAMENTO & MAÇONARIA



Pra começar, esse negócio de chinelo é coisa relativamente nova, apenas para os candidatos não pegarem um resfriado, machucarem o pé ou mesmo se sujarem em demasia. Preocupações que não existiam anteriormente, mas passaram a fazer parte da sociedade. Afinal de contas, pé com chinelo não é pé descalço!
Os rituais e livros são extremamente omissos quanto ao motivo do descalçamento, muitas vezes informando apenas que se trata de uma questão de respeito. Há ainda os “achistas” de plantão, para viajarem em teorias tendenciosas e sem embasamento como Jesus lavando os pés de um discípulo, ou que o caminho do candidato é ao Oriente e no Oriente (Japão) as pessoas tiram os calçados para entrar em casa. Se neles falta pesquisa, sobra imaginação. Não me assustará se uns desses quiserem um dia lavar o pé do candidato no Mar de Bronze!
Para demonstrarmos a antiguidade e a importância do costume do descalçamento, podemos recorrer a vários povos e épocas. Entre os exemplos, há no livro“Êxodos”, 3:5, quando Deus fala com Moisés por meio de uma “sarça ardente”:“não te chegues para cá; tira os sapatos de teus pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.” Outro exemplo interessante, dum personagem muitas vezes ligado à Maçonaria, é uma instrução de Pitágoras aos seus discípulos: “Ofereça sacrifício e adoração descalço” e “Devemos nos sacrificar e entrar nos templos sem sapatos”.
Tal costume, existente entre judeus e gregos, também é observado entre muçulmanos, hinduístas, e várias religiões orientais, o que comprova seu caráter universal. Tão antigo e presente em tão diferentes povos e culturas, é impossível e desnecessário determinar seu início e origem. Parece fruto de um senso comum, assim como a própria existência de um Ser Superior. Trata-se de um óbvio reflexo do simbolismo dos templos: um local sagrado é um local puro, portanto, livre do que é sujo. Dessa forma, o pé descalço simboliza o respeito e a deferência da pessoa para com aquele lugar, seu reconhecimento de que aquele solo é realmente sagrado.
Mas, como sempre, alguns ritualistas fizeram o favor de desconsiderar a história e o motivo de existir do rito de descalçamento, tornando os rituais, no mínimo, incoerentes: os candidatos descalçam o pé para pisarem num lugar puro, mas colocam sandália para não sujarem o pé. Uma verdadeira distorção do símbolo e de sua simbologia. Será que é preguiça de limpar a Loja? Espero que não.

Por: Ir.˙. Kennyo Smail


 

segunda-feira, 6 de julho de 2015

SHRINERS














A Antiga Ordem Árabe dos Nobres do Santuário Místico, comumente conhecida como SHRINERS e AAONMS (Ancient Arabic Order of the Nobles of the Mystic Shrine), estabelecida em 1870 é um corpo paramaçonico, com sede nos Estados Unidos. A organização é mais conhecida pelos Hospitais Shriners para Crianças que administram e pelos barretes árabe, vermelho, que vestem.

Em 1870, havia milhares maçons em Nova York, muitos dos quais almoçavam no chalé Knickerbocker em uma mesa especial, no segundo andar. Lá, a idéia de uma nova fraternidade de maçons salientando diversão e companheirismo foi discutida. Dr. Walter M. Fleming, DM, e William J. Florença levaram a idéia a sério o suficiente para ela ser criada.

Florença, um ator renomado no mundo, durante uma turnê em Marselha, foi convidado para uma festa dada por um diplomata árabe. A animação era uma elaborada encenação de uma comédia musical. Na sua conclusão, os participantes tornaram-se membros de uma sociedade secreta. Florença registrou inúmeras notas e desenhos em sua visão inicial e em duas outras ocasiões, uma vez que, em Argélia e uma vez no Cairo. Quando ele voltou para Nova York, em 1870, mostrou seu material para Fleming.

Fleming levou as idéias fornecidas por Florença e as converteram em que se tornaria a "Antiga Ordem Árabe dos Nobres do Santuário Místico” (AAONMS). Fleming criou o ritual, o emblema e os trajes. Florença e Fleming foram iniciados em 13 de agosto de 1870, e iniciaram outros 11 membros em 16 de junho de 1871.

O grupo adotou um tema do Oriente Médio e marcaram para breve uma reunião na sede do Templo Mesquita (embora o termo templo tenha sido agora substituído por Shrine Auditorium ou Centro do Santuário). O primeiro Templo estabelecido foi o Templo Mecca (hoje conhecido como Shriners Mecca), com sede no New York City Masonic Hall em 26 de setembro de 1872. Fleming foi o primeiro Soberano.

O barrete vermelho com um pendão preto, é conhecido com Fez, é o símbolo mais característico do Santuário, foi transmitido através dos tempos. Seu nome deriva do lugar onde ele foi fabricado na santa cidade de Fez, Marrocos. O barrete foi escolhido como a parte árabe do Santuário (Oriente Médio) a temática em torno do qual a cor e o esplendor do Santuário foram desenvolvidos.

Em 1875, havia apenas 43 Shriners na organização. Em um esforço para estimular a adesão, a 6 de junho de 1876 em uma reunião no Templo Meca, o Grande Conselho Imperial da Antiga Ordem dos Nobres do Santuário Místico na América do Norte foi criado. Fleming foi eleito o primeiro Soberano. Depois de algumas outras reformulações, em 1878 existiam 425 membros em 13 templos em oito estados, e em 1888, havia 7.210 membros em 48 templos nos Estados Unidos e Canadá. Pela Sessão Imperial, realizada em Washington, DC, em 1900, havia 55.000 membros e 82 templos.

Atualmente existem cerca de 375.000 membros e 191 templos nos EUA, Canadá, México e na República do Panamá.

O Shriners Internacional apóia os Shriners Hospitals for Children (Hospitais Shriners para Crianças), sistema internacional com 22 hospitais dedicados aos cuidados de saúde das crianças, proporcionando atendimento pediátrico, investigação inovadora e excelente programas de ensino.

Desde 1922, os Hospitais Shriners para Crianças tem melhorado significativamente a vida de mais de 865.000 crianças.

 

SHRINERS NO BRASIL

O Brasil Shriners Clube uma instituição paramaçônica que surge no pais com o objetivo de fazer mais um trabalho de benemerência digno de nossa sociedade. O objetivo da fundação do Clube é estar habilitado para encaminhar aos hospitais dos Estados Unidos pacientes de 0 a 18 anos, para serem tratados de problemas graves relacionados à ortopedia, queimaduras, lábio leporino e espinha bífida, dentre outras especialidades médicas sem custos de hospital. O transporte, do paciente e de um acompanhante, também será provido pelo clube que é formado por Mestres Maçons da Maçonaria Unida do Rio Grande do Sul.
Os valores maçônicos, nossos princípios, muitas vezes corporificados na benemerência e a caridade que todo maçom deve proporcionar ao necessitado, deve sair das quatro paredes dos templos e chegar onde necessário no seio da sociedade onde plantamos nossos princípios e auxiliando aos necessitados, no caso dos Shriners, às crianças que precisam de cuidados, sejam elas filhas de Irmãos, sejam filhas de profanos.

Postado por Luiz Sérgio Castro às 11h20min