Segundo a professora Dorália
Galesso, foi o presidente
Juscelino Kubitschek que a incentivou a lhe pesquisar a origem. Depois
de exaustiva busca nos anais da Arquidiocese de
Diamantina e em antigos arquivos do Estado de Minas Gerais, Dorália
encontrou explicação.
Os Inconfidentes Mineiros, patriotas,
mas considerados subversivos pela Coroa Portuguesa, comunicavam-se através de
senhas, para se protegerem da polícia lusitana. Como conspiravam em porões e
sendo quase todos de origem maçônica, recebiam os companheiros com as três
batidas clássicas da Maçonaria nas portas dos esconderijos.
Lá de dentro, perguntavam: Quem
é? E os de fora respondiam: UAI – as iniciais de UNIÃO, AMOR e
INDEPENDÊNCIA. Só mediante o uso dessa senha a porta seria aberta aos
visitantes.
Conjurada à revolta, sobrou a
senha, que acabou virando costume entre as gentes das Alterosas. Os mineiros
assumiram a simpática palavrinha e, a partir de então, a incorporaram ao
vocabulário.
Fonte: Jornal Correio Brasiliense.
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