QUEM SOMOS

CAVALEIROS - alusão aos Templários, às Cruzadas e à Távola Redonda. HERMON - o termo remete-nos ao Monte Hermon, em cujo topo se forma a neblina que se condensa em forma de garoa, o orvalho consagrado pelo Salmo 133. Essa precipitação "tolda parcialmente o sol escaldante do sul do Líbano, e umedece seu solo, transformando-o numa das regiões mais férteis e amenas do Oriente Médio."

Nós Cavaleiros do Hermon, na constante busca para tornar feliz a humanidade, sob a égide do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, nos reunimos às sextas-feiras a partir das 20h00 , na Avenida Pompéia, 1402 - Templo Ir.'. Willian Bucheb - São Paulo - SP.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

BOM PRA QUEM?


 Imagem extraída de: br.123rf.com
 
 
Ir.˙. Rodrigo Giaffredo
M.˙.M.˙. A.˙.R.˙.L.˙.S.˙. Cavaleiros do Hermon 335
Forward thinker, evangelist of Design Thinking, Storytelling, Agile Practices, and all that cool stuff that makes work a nice thing to do - made in Brazil 
Twitter: @rgiaffredo
Facebook: rodrigo.giaffredo

Sou storyteller gente, não tem jeito...
 
Por isso, novamente vou contar uma história pra vocês, só que dessa vez pra gente ver como a perspectiva influencia nossa capacidade de sermos empáticos.
Diz a lenda que um camarada naufragou nas águas turbulentas de um determinado mar, e um par de horas depois de perder a embarcação, foi parar numa ilhota que tinha tudo que ele precisava pra se sentir seguro, tipo frutas, verduras, peixe na praia rasa, palha pra fazer um puxadinho, umas entranhas na rocha pra se esconder, poucos e pacatos bichinhos, enfim, dava pra ficar de boas.
Só que entrou ano, saiu ano, entrou ano, saiu ano… caraca! Cinco anos, e nada de passar um barco nem de longe, nenhumzinho mesmo, nada.
Nas mesmas bandas, e mais ou menos na mesma época, outro camarada naufragou também, só que ele tinha um botezinho de reserva pra emergências, e depois de naufragar e boiar um poucão no mar, ele avistou de longe o mini barco e caiu pra dentro assim que as ondas baixaram. De um jeito ou de outro, deu pra se virar por um tempão, colhendo água da chuva, nadando pra esticar o esqueleto e não enferrujar, pegando uns peixes aqui e ali pra se alimentar. 
Só que entrou ano, saiu ano, entrou ano, saiu ano… caraca! Cinco anos, e nada de avistar terra, nada, nem um banco de areia, uma ilhota, nada nada nada mesmo, nada. 
Depois desse tempo todo, por desejo das marés, o barquinho começou a ir na direção da ilhota, daí de repente um caboclinho viu o outro. Caraca, imediatamente o cara do barquinho gritou “TERRAAAAAAA”, tão alto que chamou atenção do cara da ilhota, que imediatamente após ver o barquinho gritou “BARCOOOOOO”!
Que sinistro isso… ce vê como tudo é uma questão de perspectiva? Quer dizer, parece que a solução em geral tá mais perto do próprio problema do que a gente imagina, mas no fim o que virou um problema pra mim, pode ser a saída pra você, e vice-versa. E é sobre essa pegadinha que eu quero falar.
Antes de afirmar categoricamente assim “nossa, é isso aí, esse negócio que a gente bolou tá muito bom”, faz a pergunta “tá, parece bom, mas bom pra quem?”
E aqui entra a empatia: a gente é desafiado o tempo todo a “desapegar” durante exercícios de processo criativo, tipo Design Thinking. Principalmente se a gente mesmo faz parte do cenário atual de horror. A gente tende a se colocar de forma defensiva, na nossa zona de conforto, e esquece de analisar as coisas na visão de quem vai consumir aquilo que queremos melhorar. Ou seja, a gente coloca a nossa experiência por cima da experiência daquele que a gente quer beneficiar.
Por isso eu acho tão importante investir tempo e energia pra entrar na chamada “zona de desconforto”, seja ela “entrar no barco” ou “pular pra ilhota”. Desapega, let it go, desencana, baixa a guarda, sai do canto, pula fora, deixa disso, e se põe no lugar do outro.    

Bora tentar?

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