QUEM SOMOS

CAVALEIROS - alusão aos Templários, às Cruzadas e à Távola Redonda. HERMON - o termo remete-nos ao Monte Hermon, em cujo topo se forma a neblina que se condensa em forma de garoa, o orvalho consagrado pelo Salmo 133. Essa precipitação "tolda parcialmente o sol escaldante do sul do Líbano, e umedece seu solo, transformando-o numa das regiões mais férteis e amenas do Oriente Médio."

Nós Cavaleiros do Hermon, na constante busca para tornar feliz a humanidade, sob a égide do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, nos reunimos às sextas-feiras a partir das 20h00 , na Avenida Pompéia, 1402 - Templo Ir.'. Willian Bucheb - São Paulo - SP.

quarta-feira, 20 de maio de 2015

PROFANO E SAGRADO


"Não deem o que é sagrado aos cães,..." (Yeshua ben Pandira)

            Há conceitos que devem ser entendidos plenamente para que possamos saber como manifestá-los, o local e momento que devem ser usados e o porquê de eles estarem sendo aplicados. Entre estes conceitos há o de profanoe o de sagrado. Grosso modo se tem como profano [= exposto] o que se refere à materialidade e como sagrado [=resguardado] o que se refere à espiritualidade. Ser sagrado é estar protegido por alguma espécie de iniciação ou mudança mística. E indo além: profano seria o exotérico [externo] e sagrado, o esotérico [interno]. (Bom que não se confunda sagrado com religioso, pois será um desastre!).
            A Maçonaria, como entidade civil é profana, é exotérica, é simbólica, mas como ordem iniciática é sagrada, é esotérica, é alegórica, e é por isso que suas Lojas se transformam em Templos e os trabalhos em seus Templos, em Oficinas. (Bom ter em mente que se transmitem conhecimentos exotéricos, mas se apreendem entendimentos esotéricos e estes entendimentos dependem do nível intelectual de cada um.).
            O Templo maçônico tem de ser obrigatoriamente sagrado paraque, de forma transcendental, transformar-se em Oficina, propiciando reuniões de caráter místico, objetivando adquirirmos entendimentos esotéricos através de ensinamentos exotéricos. Em um Templo maçônico depois que os trabalhos tomam plena força e vigor, tudo deve ser tratado respeitosamente, sob os sãos influxos da Moral e da Razão. Devaneios criam campo energético propício às desordens e às desarmonias, com consequências desastrosas à Egrégora. Se não entendemos estas diferenças entre o profano e o sagrado e ainda pior, se não as aceitamos em nosso íntimo, de nada adianta nossa presença em uma Oficina maçônica, pois ela será sempre desarmoniosa por sermos "um estranho no ninho". (Selat).
            Oficina maçônica não é clube social e sim um ambiente de quietude e serenidade onde seus partícipes buscam refletir sobre as possibilidades de progresso, tanto individual como coletivo. Passada a proteção mística do Sete, o número da criação, a cada oito dias temos de nos reunir, por um espaço de duas horas, com o firme propósito de nos "recarregarmos" e se esta "recarga" for desarmoniosa, inconscientemente evitaremos estar presente em estas reuniões. Criamos mil empecilhos, em nosso inconsciente, que nos manterão afastados e, se insistirmos em nos reunir, com o passar do tempo, nós teremos distúrbios psicossomáticos. Faz-se imprescindível em o Átrio, admoestados pelo M.'. CCer.'., eliminarmos o que é profano e continuarmos sagrado.
            Entender plenamente esta diferença entre o profano e o sagrado é apreender o conceito de laicidade que a nossa Sublime Ordem exige da cada um de nós. Passaremos também a entender a diferença entre Laicidade [amplo sentido] e Laicismo [estrito sentido].
            Há de haver, não somente no Átrio, à hora da reunião, mas durante todo o dia, um cuidar-se especial até chegarmos à Loja maçônica para, ali, depois das transformações místicas, trabalharmos em uma Oficina. Corpo e alma devem estar devidamente preparados: Corpo com higiene e vestimenta adequadas; alma com "higiene" e "vestimenta" necessárias. Desarmonia? Nem pensar! Lembre-se do "... e vai reconciliar-te primeiro com teu irmão e,...".
            Nada se faz mais sublime que ao ouvirmos o "Oh! quão bom e suave é que os irmãos vivam em união. ..." estarmos de consciência tranquila e aptos para se permanecer em aquele ambiente de quietude e serenidade onde não se busca o devaneio, mas sim a reflexão e tudo sendo tratado aos sãos influxos da moralidade e da racionalidade.
            Temos de apreender, de uma vez por todas, que a partir do momento que nos propusermos a ir à Loja, oprofano deve ficar na sala dos passos perdidos ou no máximo ir até o átrio, mas depois de se estar em o entre colunas tudo é sagrado, pois assim não o sendo, não haverá Oficina e a Egrégora se formará desarmônica causando distúrbios em nosso campo energético.
            E tem mais: não podemos nos esquecer, nem por um segundo, que por sermos sagrados somos osPortadores da Luz, pois ela nos foi dada em nossa Iniciação, e como tais, deveremos estar bem à mostra para iluminarmos todo e qualquer ambiente onde estivermos.
      
Géber Romano Accioly - MI
(geberacciolyy@gmail.com)



Nenhum comentário:

Postar um comentário