QUEM SOMOS

CAVALEIROS - alusão aos Templários, às Cruzadas e à Távola Redonda. HERMON - o termo remete-nos ao Monte Hermon, em cujo topo se forma a neblina que se condensa em forma de garoa, o orvalho consagrado pelo Salmo 133. Essa precipitação "tolda parcialmente o sol escaldante do sul do Líbano, e umedece seu solo, transformando-o numa das regiões mais férteis e amenas do Oriente Médio."

Nós Cavaleiros do Hermon, na constante busca para tornar feliz a humanidade, sob a égide do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, nos reunimos às sextas-feiras a partir das 20h00 , na Avenida Pompéia, 1402 - Templo Ir.'. Willian Bucheb - São Paulo - SP.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

25/04/14 - ORDEM DO DIA

Queridos e amados Ir.'. dia 25ABR14 teremos sessão de AAp.'. MM.'., pedimos que não faltem.

Aos aprendizes lembrem-se da importância e obrigatoriedade das visitas à L.'., a troca de informações é de suma importância para o crescimento Maç.'. .

O MELHOR MOTIVO PARA DAR
Um dos principais princípios espirituais é aquele que determina que dar cria plenitude.
É um grande paradoxo. Entendemos as coisas ao contrário. Achamos que receber nos tornará felizes, mas na verdade é dar que nos traz plenitude. Quando compartilhamos, nos alinhamos com a consciência da Luz do Criador, que é uma força infinita de compartilhar. Esse alinhamento é que cria felicidade em nossas vidas.
Dar com a mais pura das intenções é complicado, porque o ego quer se intrometer. Por exemplo, quando damos para obter algo em troca, nossa plenitude depende daquilo que estejamos procurando obter através daquele ato de bondade. Pode ser um retorno tão pequeno quanto um “obrigado” mas, se nossa plenitude depende disso, então estaremos dando condicionalmente.
Outro exemplo é quando damos para realmente ajudar a outra pessoa. E se o outro não quiser nossa ajuda? E se o que fizermos não ajudar no final das contas? Então, nossa plenitude ainda estará baseada em algum resultado final de interesse pessoal.
O melhor motivo para dar não é receber algo em troca ou mesmo ajudar os outros. O melhor motivo para dar é ajudar-nos a nós mesmos.
Dar nos coloca em estado de semelhança com o Criador. Quando estamos sincronizados com a força divina de compartilhar, tudo é possível.
Fonte: Kabbalah Center Brasil

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Intuição, Análise e Síntese

Texto: Ir.'. Rodrigo C. Giaffredo
Escrito em: 19 de novembro de 2012 - Lido em Loja.
Publicado em: http://scholamoralis.blogspot.com.br/2012/11/intuicao-analise-e-sintese.html


            O empirismo é a sabedoria adquirida por percepções; pela origem das ideias através das quais se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados; pela relação de causa-efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo à percepção causas e efeitos; pela concepção da razão que não vê diferença entre o espírito e extensão, como propõe o racionalismo e ainda pela matemática como linguagem que afirma a inexistência de hipóteses.
A definição de Maçonaria feita pelo 1º. V nesta quarta instrução é apenas uma entre muitas existentes. Os 3 Graus da MSimbólica que constituem a síntese do universo maçônico, mostram a evolução racional da espécie humana, ou seja: a Intuição (do Ap), a Análise (do Comp) e a Síntese (do M). O Ap, ainda inexperiente, realiza o seu trabalho quase empiricamente, através, apenas, da Intuição, representando o alvorecer das civilizações dominadas pelo empirismo.
A doutrina do empirismo foi definida pela primeira vez pelo filósofo inglês John Locke no século XVII. Locke argumentou que a mente seria, originalmente, um "quadro em branco" (tabula rasa), sobre o qual é gravado o conhecimento, cuja base é a sensação. Ou seja, todas as pessoas, ao nascer, o fazem sem saber de absolutamente nada. Todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.
Dado o seu papel no aperfeiçoamento moral da sociedade, percebemos que a M se utiliza desta definição para instruir os neófitos, quando simbolicamente o 2º. Diac informa ao V M que o Ap não sabe ler nem escrever, e é uma criança que não sabe falar, limitando-se a ouvir e aprender. Por isso inclusive, ele não pode dar a P S, mas somente soletra-la.
Quando nos lembramos da M Operativa e do método pelo qual os Ap eram preparados para receber os segredos profissionais (3 anos isolados, observando o trabalho dos C e M, dispensando portanto o conhecimento de P de P já que, caso saíssem do T jamais regressariam), percebemos que a instrução nos dá um sinal claro do por que a P S do Ap é B (do original Boaz, que significa Força e Apoio; é o nome do generoso remidor de Rute, e personagem do homônimo livro sagrado do cristianismo): sem a Força para persistir no aprendizado (que o ajuda a vencer o ímpeto vaidoso de se considerar precocemente preparado), e sem o Apoio dos MM cuja experiência e orientação lhe são cruciais, o Ap estaria fadado a uma existência puramente profana, privado da excelência do conhecimento e da virtude contida na Arte Real. E é justamente por carecer deste apoio e direção, que S T e P lhe são transmitidos pelos IIr mais experientes, devendo o neófito aprender e refletir sobre o significado daquilo que observam. Não basta, portanto, que os MMinformem que aqueles gestos significam a necessidade de se guardar o segredo da M, zelar pelos seus IIr e andar retamente. É necessário que os as ações dos MMconfirmem suas palavras, pois aprendizado de fato está baseado na observação.
Alguns filósofos normalmente associados com o empirismo são: Aristóteles, Tomás de Aquino, Francis Bacon, Thomas Hobbes, John Locke, George Berkeley, David Hume e John Stuart Mill. Embora no geral seja relacionado com a teoria do conhecimento, o empirismo, ao longo da história da filosofia, teve implicações na lógica, filosofia da linguagem, filosofia política, teologia, ética, dentre outros ramos.
Durante quase toda a Idade Média, o pensamento cristão subordinava a filosofia à religião, fazendo as preocupações com a experiência sensível darem lugar a "ideias" como Deus e a Trindade, que não poderiam ser comprovadas, nem refutadas, experimentalmente. Reflexo disso foi o pensamento de Santo Agostinho, que acreditava ser a existência de Deus comprovada por intuição.
Opondo-se à doutrina agostiniana, a Escolástica (outra notável escola empirista medieval) acreditava que fé e empirismo não eram excludentes, e sim complementares. O maior filósofo escolástico, Tomás de Aquino, vê o conhecimento em duas fases: sensível e intelectual, sendo que a segunda depende da primeira, mas ultrapassa-a: o intelecto vê a natureza das coisas (intus legit) mais profundamente do que os sentidos, sobre os quais exerce a sua atividade. Através da observação, o conhecimento intelectual abstrai de cada objeto individual a sua essência, a forma universal das coisas. Portanto, Deus é cognoscível através da experiência sensível e racional e justamente por isso, num dado momento da instrução, o Ir 1º. Vig revela que as dimensões das CCol do T, apesar de contrariarem as regras arquitetônicas conhecidas (aspecto racional), nos dão prova de que para o M a Sabedoria e o Poder Divinos estão além das dimensões e dos julgamentos do homens (transcendência via intuição).
Cabe também observar nesta instrução, a utilização do chamado nominalismo, corrente proveniente da escolástica. Argumentava que os termos que designavam ideias abstratas ou universais não teriam correspondência no mundo real, sendo conceitos que só existiriam no papel. Só nomes que designam indivíduos e coisas que a experiência pode provar corresponderiam à verdade filosófica. Daí a importância de o neófito realizar as viagens purificadoras. Elas são circunvoluções ritualísticas feitas em L pelo candidato durante a sua iniciação ao grau de Ap . Elas nos recordam os antigos Mistérios Menores do Egito e da Grécia, que as usavam para ministrar aos candidatos ensinamentos alusivos a determinados e sempre reiterados fatos universais que regem a vida humana. No Egito, por exemplo, o candidato penetrava no T por uma porta do formato de triângulo equilátero, mas pisando sobre um quadrado, para com esse ato simbolizar a subjugação de sua natureza inferior (figura do quadrado) por sua natureza superior (figurada no triângulo). Em seguida, viajava por longos corredores ao arrepio de temíveis perigos e armadilhas preparadas para submeter à prova sua coragem e decisão, e, se triunfasse, acabava circulando sete vezes pelo recinto do T, em busca da Luz (Shu ou Ra), e em cada circunvolução recebia ensinos quanto ao seu significado e sua futura conduta em face da vida e da morte.
Cabe notar ainda, além do viés empírico da instrução, a menção de Zoroastro, profeta, mago, reformador religioso e fundador da religião nacional Persa, para o qual o dualismo ético entre bem e mal, a liberdade de escolha, a existência de uma vida futura, a escatologia e a iniciação constituíam, assim como na M, os grandes princípios a serem perseguidos pelo homem. Interessante mencionar sua máxima “ama o teu próximo como a ti mesmo”, a qual vem sendo repetida através dos séculos pelos principais Avatares que passaram pela terra, ratificando a importância desta que é chamada a Regra de Ouro da Convivência (tão presente e marcante na sublime Ordem).
Zoroastro instruía seus discípulos em reuniões secretas que começavam ao meio-dia e terminavam à meia-noite numa refeição modesta de amigos. Daí, sem dúvida, a origem do horário que serve para abrir e fechar nossos trabalhos simbólicos. Mas o mais importante afinal, é que o resultado destas reuniões seja o reforço da compreensão dos deveres morais do M em seu trabalho de construtor da sociedade, seja em relação ao GADU, aos homens, ou à humanidade, que são amar-se mutuamente, formando uma única família de IIr