QUEM SOMOS

CAVALEIROS - alusão aos Templários, às Cruzadas e à Távola Redonda. HERMON - o termo remete-nos ao Monte Hermon, em cujo topo se forma a neblina que se condensa em forma de garoa, o orvalho consagrado pelo Salmo 133. Essa precipitação "tolda parcialmente o sol escaldante do sul do Líbano, e umedece seu solo, transformando-o numa das regiões mais férteis e amenas do Oriente Médio."

Nós Cavaleiros do Hermon, na constante busca para tornar feliz a humanidade, sob a égide do Grande Arquiteto do Universo, que é Deus, nos reunimos às sextas-feiras a partir das 20h00 , na Avenida Pompéia, 1402 - Templo Ir.'. Willian Bucheb - São Paulo - SP.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

PORQUE NÃO DESISTIR


O Presente texto tem por objetivo ser nossa leitura de cabeceira, questionarmos a nós mesmos todas as vezes que pretendemos desistir de algo; buscar a superação e entender por que motivo as coisas acontecem.


Com a alavanca, quis a Maçonaria demonstrar o poder da força divina, da força moral, dessa força que resiste a tudo que é imoral e impuro, tudo que é arbitrário, supersticioso, pois é nosso dever mantermos acesa a luz da verdade.
Disse Eduardo G. Souza em seu blog:
Regina Case, aquela do programa dominical da Rede Globo, vem apresentando alguns cegos (pois como hoje um deles mesmo afirmou, prefere ser chamado de cego que portador de deficiência visual, a única coisa que ele não gosta é de ser chamado de “ceguinho”), que superaram todas as dificuldades e conseguem ser integrados socialmente. E ele ainda justificou, porque não ser chamado de portador de deficiência visual, pois, segundo ele, pode fazer com que ele sofra um acidente, então ele explicou: “- Já pensou se eu estou me aproximando de um buraco e um cara grita – ei, portador de deficiência visual, olha o buraco – eu já teria caído no buraco”.
Então fiquei pensando, a vida é cheia de dificuldades e obstáculos, desde o nascimento até a morte. Algumas vezes, nossa vida até parece ser uma corrida de obstáculos. Sabemos com certeza que iremos encontrar obstáculos em nossas vidas, mas muitas vezes somos pegos de surpresa. Então é necessário aceitar que a vida em geral, é cheia de dificuldades e adversidades. Este reconhecimento é o primeiro passo para que possamos superar as dificuldades e obstáculos.
Quando nos defrontamos com um problema, muitas vezes sentimos como se fossemos o único a ter problemas. Ou, temos uma tendência natural de exagerar nossos problemas e encará-los como os mais complexos, mais dolorosos ou como casos extremos. Mas se olharmos com atenção ao nosso redor, vamos encontramos pessoas em condições muito piores. Como dizia Santo Agostinho: "Eu chorei por botas, até que vi um homem que não tinha pernas”.
Quando nos defrontamos com as adversidades, reclamamos muito ou tentamos evitá-los. Então agimos como um avestruz escondendo a cabeça num buraco. Diz-se que quando há uma tempestade no deserto, o avestruz enterra a cabeça na areia, esperando que a tempestade vá embora se ele ignora-la e, finalmente, na maioria dos casos é enterrado sob um monte de areia e morre. Assim agimos alguns de nós, optamos por fingir que os problemas não existem, e não conseguimos entender que se não enfrentarmos e resolvermos os problemas eles irão crescer, crescer, até sufocar-nos. Não importa o quão doloroso seja o processo para a solução, mas nos iremos crescer e aliviar o peso do problema em nossa vida.
O primeiro passo para encarar o problema é aceitá-lo, ou seja, ser capaz de reconhecer que o problema é seu e cabe a você resolvê-lo. Muitas vezes costumamos colocar a culpa dos nossos problemas nos outros, nos pais, na sociedade ou nas circunstâncias da vida. Nada acontece por acaso, tudo é o resultado de um plano superior. Aceitamos também que tendo feito todos os esforços para sair da adversidade, caso ela persista devemos renunciar, como diz uma oração: "Deus, conceda-me serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar, coragem para mudar as coisas que posso e sabedoria para saber a diferença".
Então há momentos em que é necessária a resignação paciente? A verdade é que, em geral, procuramos sair de uma situação indesejável rapidamente. Devemos entender que, se a causa estiver presente há muito tempo, o efeito também iria durar muito, pois mesmo quando a causa for eliminada, o efeito poderá permanecer ainda por um longo tempo, por exemplo, quando algo é retirado do congelador, irá permanecer congelado ainda por algum tempo. Da mesma forma, os resultados podem não ser rápidos, devemos ter paciência e esperar a resposta.[1]
Mais gratificante do que um prêmio é a possibilidade de nos tornarmos o maior dos peritos em determinado assunto. Ao realizarmo-nos pessoal ou profissionalmente, descobrimos que o foco do pensamento, como algo atrativo, busca a realidade a nossa volta. O pensar é o centro de tudo, uma vez que somos constantemente atraídos por escolhas projetadas no "cinema" de nossas mentes. 
Para sair do papel de refém do destino, precisamos aprender o quanto escolhemos, muito mais do que somos escolhidos. E isso acontece a cada decisão tomada por cada um de nós. Neste exato momento cada um de nós temos uma escolha a fazer, pode ser a grande escolha de sua vida: passará o dia como se fosse apenas mais um em sua existência? Ou irá aproveitar "carpe diem" integralmente, e fazer deste dia uma grande oportunidade?
Vamos lá arregace as mangas, antes de desistir reflita, analise, recalcule, veja o quanto aprendeu com o que lhe foi ensinado, veja o quanto progrediu.
Sócrates nos ensina que o homem deve matar o que existe de ruim dentro de si e fazer viver as virtudes que o elevarão acima das pequenas coisas do mundo profano. Ele entende que tudo depende de luta e de trabalho. A missão da Maçonaria é infinita, pois é por este meio que se adquire a ciência alcançando assim o degrau da virtude.





[1] G.SOUZA, Eduardo. SUPERANDO AS DIFICULDADES.

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